sábado, 20 de mayo de 2017

Indagatoria a Lula en Brasil y conexión Odebrecht en Argentina


Veremos los pormenores de la declaración del expresidente brasileño Luis Ignácio "Lula" Da Silva ante el juez Moro y la conexión con los sobornos de la empresa Odebrecht al actual jefe de la AFI (Agencia Federal de Inteligencia) Gustavo Arribas de 850.000 dólares.
                      
    
 En este encuentro de Café Mercosur hablamos de temas de tres países: Venezuela, Brasil y Argentina.
   
  Con respecto al primero tratamos de un tema ocultado tendenciosamente por
los medios hegemónicos de comunicación: las guarimbas, esas organizaciones de extrema derecha que, en su afán destituyente, están causando terror en Venezuela. También analizamos cómo un grupo de opositores al gobierno de Maduro días atrás impidieron, mediante un violento piquete, la salida de un centenar de invitados a un evento en la embajada venezolana en Madrid por casi 4 horas, ante la inacción de las fuerzas de seguridad españolas.

  Con relación a Brasil examinamos la declaración indagatoria que prestó el expresidente Luis Inácio “Lula” da Silva en el juzgado de Paraná a cargo del juez Moro, en la causa por el supuesto lavado de dinero y corrupción por la reforma de un departamento triple en la playa de Guarujá que realizara la constructora OAS. Cabe destacar que las pruebas surgen de la “delación premiada”  de su exdirector, Léo Pinheiro, condenado a 26 años de prisión y que dicho apartamento nunca fue de propiedad del expresidente brasileño. 

   Finalmente, también relacionado con la investigación judicial conocida como Lava Jato, nos referimos a la nueva acusación del “amigo” del presidente argentino Mauricio Macri, actualmente jefe de la AFI (Agencia Federal de Inteligencia) , de haber recibido sobornos por U$S 850.000 de la empresa Odebrecht, socia de IECSA, del mismo Macri, en el soterramiento del tren Sarmiento.


¡Que lo disfruten!





La noticia terrorífica de la semana

Con motivo de la huelga general que paralizó Brasil el 28 de abril pasado, un fiscal del tribunal de la infancia y la juventud irrumpió en la redacción de un periódico de la ciudad de Sorocaba, en el estado de San Pablo, dictó el titular contrario a la huelga que se publicó el día 29 y determinó las personas a las que los periodistas deberían entrevistar. El Sindicato de periodistas de San Pablo, filial Sorocaba, está impulsando una investigación. 


Antônio Domingues Farto Neto é membro de uma entidade mantenedora do Cruzeiro do Sul e obrigou jornalistas a fazerem matéria crítica à paralisação de 28 de abril; ele próprio escolheu a manchete.

O promotor de Justiça da Vara da Infância e Juventude de Sorocaba (SP), Antônio
Domingues Farto Neto, está sendo acusado de censurar e pautar a edição do jornal Cruzeiro do Sul um dia após ocorrer a greve geral convocada pelas centrais sindicais em todo o país em 28 de abril. Neto é membro do Conselho Consultivo da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), entidade mantenedora do veículo.

A denúncia foi feita pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP). De acordo com o portal Comunique-se, o promotor agrediu verbalmente os profissionais da casa, afirmando que o êxito da greve geral era responsabilidade da cobertura que o Cruzeiro do Sul vinha fazendo.

Ele teria dito que precisava “limpar o desserviço feito” e criar uma “agenda positiva”, valorizando o trabalho da Polícia Militar de São Paulo e da Guarda Civil Municipal de Sorocaba. A decisão tomada, então, foi de que Farto Neto definiria as fontes a serem entrevistadas e a manchete do dia seguinte, que ficou sendo “Paralisação prejudica o trabalhador sorocabano”.

Leia a seguir o comunicado publicado pelo SJSP sobre o assunto:

Diante dos fatos denunciados, o SJSP-Regional Sorocaba lamenta profundamente que um promotor de Justiça, um homem público e com papel de grande responsabilidade na sociedade, se preste ao papel de intimidar profissionais da imprensa.

O SJSP-Regional Sorocaba lamenta também que o coronel Antônio Valdir Gonçalves Filho, do CPI/7, e o secretário de Segurança e Defesa Civil, José Augusto de Barros Pupin, tenham sido coniventes com o assédio moral aos jornalistas.

O SJSP-Regional Sorocaba lamenta que membros da Fundação Ubaldino do Amaral, instituição que tanto se orgulha de promover assistência social em nosso município, tenham praticado e presenciado tamanho desrespeito à liberdade de imprensa.

O SJSP-Regional Sorocaba lamenta que a credibilidade do centenário jornal Cruzeiro do Sul seja prejudicada por essa irresponsável e criminosa atitude e cobra um posicionamento da direção, pois acredita que a sociedade sorocabana e da região tem o direito de saber se teremos um veículo chapa-branca ou se teremos um veículo comprometido com o bom fazer jornalístico, que apura os fatos com isenção política e apresenta os diversos pontos de vista sobre as ocorrências.

Por último, o SJSP-Regional Sorocaba parabeniza o corpo de profissionais de imprensa e o editor-chefe por terem se mantido ao lado do bom fazer jornalístico e do compromisso com a sociedade em veicular informações condizentes com a realidade, mesmo diante de grande assédio e pressão. Parabenizamos a coragem dos jornalistas que não compactuaram com a interferência política violenta e que desde o dia 29 de abril não assinam expediente e matérias no jornal Cruzeiro do Sul.

O SJSP-Regional Sorocaba reconhece também a posição ética e comprometida do diretor-presidente José Augusto Marinho Mauad (Gugo), que desde o dia 29 de abril assina o jornal como diretor-presidente licenciado.

O SJSP-Regional Sorocaba está acompanhando o desenrolar dos fatos dentro do jornal Cruzeiro do Sul e está tomando as medidas necessárias para preservar o emprego e a integridade dos profissionais de imprensa.

O SJSP-Regional Sorocaba espera que esse triste episódio possa ser elucidado, se colocada a disposição das autoridades acima mencionadas para esclarecimentos dos ocorridos e que a FUA tenha a compreensão de preservar os profissionais do jornal e se mantenha ao lado do bom fazer jornalístico.

É fato que a credibilidade do jornal Cruzeiro do Sul está nas mãos dos jornalistas que, sendo o elo mais fraco na relação empregador-empregado, tiveram a coragem de se posicionar contra um feroz ataque à liberdade de imprensa.

Por fim, a sociedade sorocabana está ciente da crise ética instalada no jornal e, conforme o andamento, todos saberão se o Cruzeiro do Sul será um jornal chapa-branca, a serviço de apenas um grupo político e social, ou um jornal a serviço da sociedade.

Diretoria da Regional Sorocaba do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP).


Indagatoria a Lula en Brasil y conexión Odebrecht en Argentina